Em termos simples, um ingrediente chamado “natural” deve ser de origem vegetal, mineral ou animal (da natureza) e um ingrediente chamado “Biológico” deve provir da agricultura biológica. Ou seja, este último provém de um método de cultivo que não foi submetido a qualquer tratamento químico sintético.
De modo geral, um cosmético natural é aquele que contém pelo menos 95% de ingredientes naturais e que não contém produtos proibidos como parabenos, silicones, BHA, BHT, phénoxyéthanol…
A designação Orgânico, aplicada a agricultura e a cosmética, tem o mesmo significado que Biológico. São sinónimos. Em Portugal o termo mais usado é biológico, no Brasil é orgânico. Os dois designam um tipo específico de agricultura – a «agricultura biológica/orgânica» – na qual não são utilizados fertilizantes ou pesticidas sintéticos. Mais informação linguística aqui.
Um cosmético biológico é um produto que contém principalmente ingredientes da agricultura biológica. E quem diz ingrediente biológico diz necessariamente ingrediente natural! No entanto, o contrário não é verdade. Um ingrediente natural nem sempre é produzido de acordo com um método de agricultura biológica.
Quando um cosmético tem certificação biológica através da sua rotulagem, deve obedecer a um conjunto de normas aprovadas por um organismo de certificação como por exemplo ecocert e Natrue.
Uma das principais vantagens da certificação biológica por um organismo oficial é que este controla a cadeia de produtos desde a sua conceção até à sua comercialização. No entanto, algumas marcas preferem não ser carimbadas com qualquer rótulo devido a preocupações éticas, recusam ser colocadas numa “caixa” ou simplesmente por uma questão financeira (o custo de aderir a um rótulo biológico é relativamente elevado e as pequenas marcas nem sempre têm orçamento para tal).
Esperamos que este pequeno texto tenha sido esclarecedor. Percebeu as diferenças? E porque não experimentar os nosso produtos naturais e biológicos?